Gracias, señores e señoras seguidores e leitores! E nada daquela desfaçatez de filósofo encalhado no sebo que passa, então a questionar o sucesso e até mesmo a flertar com o fracasso, a decadência. Nada disso aqui!
Ao sucesso!
Não espere campanha contra o fumo aqui, pois Hollywood é antes um lugar e antes ainda uma planta, azevinha o azevedo. Música boa dava o ritmo do hit. Não precisa fumar e nem saltar de para-quedas, mas admita: If looks could kill é um puta som e mereceu as paradas, com ou sem nicotina.
E há de se evitar o sucesso, mesmo relativo? Absolutamente! Vamos a ele. O sucesso é relativo ao veículo, por exemplo. Os 500 exemplares vendidos (e revendidos no sebo) de um livro não podem ser comparados com as quase 800 visitas que este blog já teve. Lembra a brilhante sacada do inteligente Lech Walessa: não se pode comparar o melhor enxadrista russo com o melhor pugilista americano.
Chavões
Poetas esquecidos,
Procurem seus guarda-chuvas
Na seção de perdidos.
E os guarda-sóis
Na de achados.
Esqueçam no guarda-volumes
Da rodoviária o dicionário
De rimas em dois tomos.
E joguem fora a chave.
Poetas esquecidos,
Procurem seus guarda-chuvas
Na seção de perdidos.
E os guarda-sóis
Na de achados.
Esqueçam no guarda-volumes
Da rodoviária o dicionário
De rimas em dois tomos.
E joguem fora a chave.
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Quantos leitores teve? Impossível saber quantos passageiros leram durante um ano em vários veículos esse e outros poemas... Melhor ainda: milhões de leituras. Quanto ganhou o meteórico poeta? Dois ou três exemplares da versão impressa, de bolso. E aquela satisfação that money can´t buy. Sucesso é isso, nisso: uma empresa pública de transporte coletivo, mais antiga que a invenção da jardineira. E um dia por mês o passe era livre, buzão de graça pra galera toda que cruzava aquela conurbação emaranhada com rios e pontes e overdrives. Mangê, manguê, manguê.... [Chico Science]
Dos ônibus poéticos, de volta aos caminhões. Mas toda filosofia - inclusive a de parachoque - carece de revisão e não só aquela da entrega. (O espaço em branco após o desenho abaixo foi um erro de edição da imagem, mas podem considerar tipo "mantenha distância" em dia de chuva).
Ou seja, caros leitores e seguidores, eles e elas, podem seguir o auto-intitulado Filósofo do Cerrado, que, como diria o Lazinho, não vai correr nem demais e nem de menos; só aquele tantinho. Blog não é novela, mas se fosse, seria algo como a novela das dez da noite em tempos de Ziembinski, um rebu. Mais pra Zeca Diabo que pra analista do Ibope, o Filósofo do Cerrado também quer deixar claro que não foi ele quem matou o Dotô Mahler.
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