terça-feira, 31 de maio de 2011

O FRASCO DO VINHO BOM

Lá vai o frasco do vinho bom

Lá vai o filósofo dinamarquês que escreveu sobre o estético  (e o ético e o religioso, como estágios de nossa vida)

Lá vai o filósofo alemão que escreveu uma tese sobre a construção do estético em Kierkegaard

Lá vai o teólogo progressista que orientou o filósofo alemão que queria ter sido compositor dodecafônico em Viena, nos roaring twenties
Paul Tillich
Lá vai a editora paulista que está publicando as obras completas de Adorno

http://www.editoraunesp.com.br/
Lá vai o filósofo gaúcho, leitor de Severino, que traduziu o livro de Adorno sobre Kierkegaard
Aqui vai o filósofo do cerrado, que fez a revisão da tradução de Álvaro Valls para a tese de Adorno em  que se critica o idealismo existencial de Soren Kierkegaard, etc., que a Editora da Unesp  “publicou recém”, tchê...
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E lá vai nosso esperto leitor de blogs comprar e ler essa bela obra, que não pode faltar em sua estante, etc. (Aliás, quantos metros de livros em pé já tem sua biblioteca pessoal, inclusive os ensebados e emprestados/não-devolvidos?)

[PS.: Essa parlenda de outros tempos escolares vai crescendo até..."lá vai o boi que bebeu a água, que apagou o fogo, que queimou o pau, que bateu no cachorro, que mordeu o homem, que levava o frasco do vinho bom - ou podia prolongar-se até onde que a atenção dançasse no trava-língua. Esse post foi tipo assim: operação-formiguinha, na voz de quem fica feliz que nem sapinho na grande lagoa do mercado editorial...]