Gracias, señores e señoras seguidores e leitores! E nada daquela desfaçatez de filósofo encalhado no sebo que passa, então a questionar o sucesso e até mesmo a flertar com o fracasso, a decadência. Nada disso aqui!
Ao sucesso!
Não espere campanha contra o fumo aqui, pois Hollywood é antes um lugar e antes ainda uma planta, azevinha o azevedo. Música boa dava o ritmo do hit. Não precisa fumar e nem saltar de para-quedas, mas admita: If looks could kill é um puta som e mereceu as paradas, com ou sem nicotina.


Poetas esquecidos,
Procurem seus guarda-chuvas
Na seção de perdidos.
E os guarda-sóis
Na de achados.
Esqueçam no guarda-volumes
Da rodoviária o dicionário
De rimas em dois tomos.
E joguem fora a chave.
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Quantos leitores teve? Impossível saber quantos passageiros leram durante um ano em vários veículos esse e outros poemas... Melhor ainda: milhões de leituras. Quanto ganhou o meteórico poeta? Dois ou três exemplares da versão impressa, de bolso. E aquela satisfação that money can´t buy. Sucesso é isso, nisso: uma empresa pública de transporte coletivo, mais antiga que a invenção da jardineira. E um dia por mês o passe era livre, buzão de graça pra galera toda que cruzava aquela conurbação emaranhada com rios e pontes e overdrives. Mangê, manguê, manguê.... [Chico Science]
Dos ônibus poéticos, de volta aos caminhões. Mas toda filosofia - inclusive a de parachoque - carece de revisão e não só aquela da entrega. (O espaço em branco após o desenho abaixo foi um erro de edição da imagem, mas podem considerar tipo "mantenha distância" em dia de chuva).
Ou seja, caros leitores e seguidores, eles e elas, podem seguir o auto-intitulado Filósofo do Cerrado, que, como diria o Lazinho, não vai correr nem demais e nem de menos; só aquele tantinho. Blog não é novela, mas se fosse, seria algo como a novela das dez da noite em tempos de Ziembinski, um rebu. Mais pra Zeca Diabo que pra analista do Ibope, o Filósofo do Cerrado também quer deixar claro que não foi ele quem matou o Dotô Mahler.