sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AJUDEM O GRAN PATRIARCA A FINANCIAR SEU VINHEDO


Charge fresquinha para idéia mais velha que rascunho de Bíblia

Não estamos aqui para explicar a piada, mas... ri mais quem leu o Big Book e não fugiu do catecismo, pois Noé teve três filhos: Cam, Jafé e... Sem. (Ah! bão...) Daí que os semitas, meu caro batrício, não berdem quando negociam o breço. De repente, eles aceitam umas parreiras como parte do pagamento. 

Esse desenho não quer exatamente criar um clima de Natal, até porque Noé está longe, no inicio da história, aliás no re-início. O Criador arrependeu-se logo e fez um logoff. Onde é que estava com a cabeça ao instalar no paraíso um animal chamado Seru. Mano, o Poderoso quis dar-nos uma chance e clicou em reinicializar, tá ligado? De J.C., Noé está bem longe na genealogia. Da moral da história sagrada fica isto: no Cerrado das cachaças, a galera só costuma beber vinho no Natal. Barato e doce, em geral, que nem vinho de padre.  E padre quando bebe muito canta em italiano. Este "fio dos padre" também: 

"Eviva Noé, il gran patriarca
salvatto nell' arca
sapete perché?
Perché fu l'auttore 
de un gratto licore
che allegre ci fa..."


(Sim, pois além de criar rãs e peixes - que ficaram nadando quarenta dias e quarenta noites - nosso old good friend também inventou o vinho, que na região de Januária
empoeira na prateleira, ao lado das melhors Salinas.)

Mas cuidado pra não gastar demais!
 Olha aí a tentação na era dos cartões:


Eis o perigo, com apenas um acento agudo e um sinal de igual:


Dever junto é um baita problema, embora seja bom beber junto, con-fraternizar com ou sem peru com apito. E a gente bebe uma também pra comemorar o fim das dívidas. Salud y forza nel canud! (Se for dirigir, já sabe...)


Bem, em breve, um pouco de criancice filosófica fica bem.

Mas não estamos hoje muito pra filosofia e ainda queremos mostrar uma invenção. Poemas se fazem também com silêncios.

Filósofo do cerrado já inventou alguma coisa? 
Sim, mas não está no Lattes...

Por exemplo, uma "releitura" do desenho dos bonecos no Pasquim, que servem como "observatório da imprensa", pra comentar manchetes. Certa vez, estando no comando de greve em Brasília, ocorreu-lhe que poderia telefonar para Rubens, o jornalista do sindicato, e ditar as falas nos balõezinhos... Simples e fixo.  A Telecharge! Mais rápida que redesenhar no paint e enviar por email de uma lanhouse. No orelhão, a cobrar e... rapidinho.

Vamos retomar o gênero, animando um pouco este blog em ritmo de fim de ano. E, de novo, os créditos ao grande Pasquim e nossos heróis da caneta em tempos bicudos: Ziraldo, Nani, Jaguar, Redi, Henfil...