domingo, 20 de fevereiro de 2011

A FILOSOFIA (de para-choques) NÃO MORREU



O filósofo do cerrado revelou certa vez que detestava certas expressões e que gostava de fazer listas. Mas jamais cogitou fazer lista de itens odiosos, tipo likes and dislikes. Por exemplo, torce o nariz quando alguém reaparece com a batida figura do copo meio vazio & meio cheio. Cheio desse lugar comum, está todavia atento a novidades. Em tempos de grandes jamantas velozes cheias de soja, são raros os dizeres de para-choques de caminhão, pois as empresas não liberam a criação e nem a expressão de nossos heróis das estradas. De vez em quando, um desses barrigudinhos de chinelo saem com uma boa, tipo “não fale mal do caminhoneiro; ele pode ser seu pai”. Outro vai além da besteira da campanha contra a inveja, que manda os outros trabalharem.  Novidade é esta frase, que custou a caber na traseira do onze-treze: “O fim da metade é o começo do meio”. Encabulou? Cuidado com a lombada...

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