quarta-feira, 18 de maio de 2016

SOYLENT GREEN
 
Viram o Charlton Heston no post anterior? A cara de susto daquele fotograma vem com a frase que deve ser a última do filme, que, no Brasil, foi chamado de "No ano de 2020". É mais uma data terrível da ficção negativa que vem chegando em nosso calendário.
 
Dentro de quatro anos, algumas mulheres serão parte da mobília: aluga-se o apartamento com uma fêmea. Terrível, não? Mulher-objeto é café pequeno - para quem se lembra do livro de Heloneida, da editora Vozes.
 

 E o que vamos comer no almoço de 2020, ano terrível do cinema, em nossos calcanhares? Umas bolachas secas, feitas de soja. Soja e mais soja. A novidade, igualmente assustadora era (será) a variedade vendida na quinta-feira, em feira sem alface e repleta de meganhas e bate-paus. A tal de "soylent green", cara freguesa, é verde, é feita de soja e enriquecida (ops!) com proteína... Nem queiram saber de onde vem o ingrediente. Ou queiram. Vejam o filme. Mas, aviso: dessa vez não obteve sucesso o eterno Moisés do cinema americanodonorte: restou-lhe gritar e lamentar.
 
Mas o que esse filme tem a ver com o cenário brasileiro atual?
 
Em poucas palavras, o desgoverno desse impostor não convida mulheres para seu pífio ministério. A dele, do lar, não pode nem advogar, vez que não passou na prova da OAB.
 
E... quem é o ministro da Agricultura? O rei da soja.
 
Não duvidem do valor cognitivo da boa ficção.
 
Aliás, já que isso aqui é um blog de filósofo vamos elevar o papo (afinal, quando a prática política golpista dá nojo, convém-nos voltar às velhas e boas teorias políticas): sugiro a leitura de...
 
Yes, baby. Prata da casa.
 
Controle policial? Às favas.
 
 


Um comentário:

Unknown disse...

Professor, adorei o blog, gostaria de conversar com o Sr. poderia me passar alguma forma de contato ou enviar um e-mail para mim? victor.monteiro.goncalves@outlook.com
Gostaria de falar à respeito da língua alemã... parabéns pelo trabalho!