Uma solução, tipo "arte matérica". Quando o viajante metido a culto vai à velha Grécia, talvez se prepare com estudos sobre os estilos de colunas. Mas, com certeza é o material - mármore - e o volume dos blocos que vai impressioná-lo. E eis que a quantidade de colunas quebradas, caídas e espalhadas vai deixá-lo zonzo, prestes a um estado de aporia ou adoxia, se é que isso exista.
Os pedaços de pedras talhadas são tantos... e a multidão de turistas também estressa. Mas, o que se impõe e ainda encanta, seja no Louvre ou no alto do morro da Acrópole, pode ser uma escultura quebrada ou inacabada, como a estonteante Vitória de Samotrácia ou o conjunto incompleto das belas Cariátides.
Por outro lado - o lado dos comerciantes, no centro de Atenas - algumas disputas acadêmicas seculares e concernentes à vaidade podem resolvidas com uma frase curta, em inglês com sotaque de Papadopoulos:
- Nem um nem outro faz mais sucesso. Vende igual aqui...
"E temos o Sokrates. Se comprar meia dúzia, ganha uma sukita..." |
(Depois conto um pouco sobre cenas engraçadas, com termos da língua grega que nem sempre apontam para as estrelas...)
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