Valente mudinha encara a braquiária |
Temos boas notícias e... ótimas notícias! As boas, primeiro:
Pau furado por pica-pau no Parque do Pau Furado |
Visitantes ouvem explicações à sombra da garapa |
Sempre diga: desta água beberei |
Mas cadê a filosofia deste post? Está aqui, com a básica provocação tipo "as aparências enganam". Bonito este lago verde a seguir, não?
Água verde devia estar debaixo do chão e do capim gordura |
E cadê a ótima notícia? Está aqui, quentinha: vamos lutar para criar nessa região uma área de conservação, que interessa também aos municípios de Uberaba, Sacramento e outros mais. Estavam lá a Secretária de Meio Ambiente, Raquel, o vereador Baiano, geólogos, biólogos, geógrafos, agrônomos, a galera animada do Colégio Messias Pedreiro (com a professora Elaine e o menino Pedro) e outros e outras e... o humilde digitador deste blog.
E vamos todos cuidar dessas nascentes! |
Humilde, mas não tímido, pois de repente inscreveu-se ali mesmo entre murundus e covoais e deixou seu recado. E foi mais uma fala de cidadão que bebe água ou de um vivente que quer respirar ar pelo nariz (Caetano de novo). Ou seja, disse no improviso: não podemos aceitar a polarização midiática e aldo-rebelista, pois há muito mais que agronegociantes e ambientalistas de carteirinha; a grande sociedade antenada e organizada, que está de olho na discussão do código florestal. Sim, consumimos açúcar e soja e queimamos álcool no carrinho mil, mas... será que precisam chegar o trator até atolar no brejo? Tem que derrubar todo o cerrado, mesmo onde não dá para plantar? Não, não pode ser assim.
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O filósofo do cerrado apontou um capão de mato, que sobrou ao longe e comentou que aquele chão está coberto de árvores há milhões de anos, sem jamais se cansar, ao passo que a área da cana precisa "descansar" a cada seis anos, mais ou menos. E descansa carregando pedra, ou soja, digo, ou seja, com uma lavoura de soja ou milho ou uma até bonitinha, de flores oleaginosas. Mas, atenção, galera! Concluindo: há um livro por aí, com título sugestivo: "A Terra não está nem aí", se a vida acabar neste planeta. Então é nosso o interesse em manter viva a vida.
Em alguma passagem bíblica, lemos que lá de cima o criador nos vê como gafanhotos. Então, é isso: não podemos ser uma praga a mastigar as florestas e manguezais e cerrados. Nem aqui, nem no Egipto.
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E cuidado, camarada, para não ser atropelado, pois tu tá podando na faixa!
De olho em Brasília, galera! |
Um comentário:
Prof. Bento,
Cuidado com esta veia ambientalista - esta maionese ecológica. Um colega nosso - o filósofo Ernss Naes ( acho que se escreve assim) - depois de ver tanta coisa superficial sobre ambientalismo criou a corrente Ecologia profunda . Para afugentar as superficialidades . Só que a ecologia profunda - foi da superfície ao limbo ao propor - que os humanos ( não o modo de produção capitalista) são os culpados de toda a destruição, sendo ele ( homem) um ser retardatário ( plantas e animais chegaram primeiro e por isso gosam de mesmo direito a vida .) Esta corrente cresceu e entende que só há saida para a saúde do planeta , quando exterminarmos o invasor ( humano) da Terra. ( correntes não humanistas) . Nesta onda comprei um livro de um americano - a Arrogancia do humanismo. Parece que tudo está de ponta cabeça.
Mas sobre este assunto nada melhor do Hans Magnus - do que colher lixo na "beirada do Berabinha".
Salvemos o Uberabinha, porque Cubatão está próximo de nós.
Um abraço.
Cláudio
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