Trabalhadores da construção civil, no intervalo do almoço
Helsinque, agosto de 2017
(foto do autor)
Mesmo a impressa - antes chamada de burguesa e hoje, golpista - não pode esconder o que acontece. Por exemplo, se o Domenico Losurdo considera que a China vive ainda sob um regime socialista e se o Comitê central do partido chinês aprovou o programa político por mais cinco anos, sem mudar a linha... Como negar?
Sobre a Rússia, os mesmos canais que vão cobrir a copa em 18, precisam admitir que os comunistas na Rússia de Putin ainda tem quase 20% dos votos e que muitas empresas ainda são estatais.
Quem esteve na Rússia - e quem for ver futebol - tem e terá a inevitável impressão de um país poderoso, até assustador: uma potência, com o dobro da área do Brasil e uma população bem menor que a brasileira, 140 milhões. Poder, influência e orgulho de sua história, de sua capacidade de luta.
E a boa notícia: os brasileiros são bem-vindos na Rússia. E não precisam de visto.
Viajar é bom. E podemos aprender e lembrar muito, também pela comparação com nossa situação histórica. Acreditar na luta e na organização dos trabalhadores.
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