terça-feira, 28 de novembro de 2017

FINLANDIA 1917

Praça da Universidade e da Igreja, em Helsinque, 1917





 



Bandeira comemorativa da Independência
Finlândia, 2017, na mesma praça central da capital
(foto do autor do blog, em agosto deste ano)

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Temos que tomar consciência do que aconteceu na Finlândia, por volta de 1917:
não é por acaso que esse país Báltico tenha conseguido se libertar da Rússia dos czares um mês depois da vitória bolchevique;
sucede que os revolucionários russos de então não queriam manter a politica imperialista e que os trabalhadores finlandeses já estavam organizados e já lutavam contra a burguesia (de seu próprio país, da Rússia e da Alemanha).




 

Monumento aos trabalhadores
Helsinque, foto do autor deste blog,
agosto de 2017




 

Trabalhadores da construção civil, no intervalo do almoço
Helsinque, agosto de 2017
(foto do autor)



Mesmo a impressa - antes chamada de burguesa e hoje, golpista - não pode esconder o que acontece. Por exemplo, se o Domenico Losurdo considera que a China vive ainda sob um regime socialista e se o Comitê central do partido chinês aprovou o programa político por mais cinco anos, sem mudar a linha... Como negar?
 
Sobre a Rússia, os mesmos canais que vão cobrir a copa em 18, precisam admitir que os comunistas na Rússia de Putin ainda tem quase 20% dos votos e que muitas empresas ainda são estatais.
 
Quem esteve na Rússia - e quem for ver futebol - tem e terá a inevitável impressão de um país poderoso, até assustador: uma potência, com o dobro da área do Brasil e uma população bem menor que a brasileira, 140 milhões. Poder, influência e orgulho de sua história, de sua capacidade de luta.
 
E a boa notícia: os brasileiros são bem-vindos na Rússia. E não precisam de visto.
 
Viajar é bom. E podemos aprender e lembrar muito, também pela comparação com nossa situação histórica. Acreditar na luta e na organização dos trabalhadores.
 
 

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