Peter, aliás, Pascal tem todo o direito de escalar Jeremy para ser alter ego: eu também interromperia minha aula e iria com a roupa do corpo seguir aquele moça e aquela história |
Este blog não avançará nada sobre o plot do ótimo filme, em respeito ao colega C. A. que adquiriu o livro, mas ainda não o leu. Sim, o filme seguiu-se a um livro. E vamos falar um pouco sobre seu autor.
Um raro exemplo de filosofia & literatura (a conciliação é possível nessa mediação: a pessoa/persona Peter/Pascal) |
Ao final do filme, vi correrem nos letreiro dois nomes: Peter Bieri e Pascal Mercier. Ora, lembrei-me de um livro da capa vermelha que trouxe da Alemanha (e das referências do Prof. Stein a ele, na UFRGS). Mas poderia haver outros xarás desse alemão, pensei. Vim para o google e matei a charada: quem assina o livro, com o pseudônimo bem bolado de Pascal, é o mesmo filósofo analítico Peter Bieri, nascido, aliás, na Suíça, em 1944 - macaco que nem eu.
Um Pascal que não ficou só nos Penseès (dupla militância bem sucedida) |
Pois, então: um raro filósofo com a dupla e bem sucedida carreira de escritor... Muito me orgulho desse colega de profissão acadêmica - e agora vejo que ele leva doze anos de vantagem e que eu preciso tirar o atraso: vou achar logo meu pseudônimo, meu apelido e... escrever, ou melhor, publicar o que já escrevi e o que prometi escrever.
Coraggio! Avanti!
A edição que o blogueiro aqui tem em sua biblioteca é a 2ª, de 1992 (quando o Ernildo Stein estava às voltas com o problema da fundamentação) um pouco diferente desta que está na net. |
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